Um contingente de 180 profissionais de diversas áreas de atuação encerrará 2022 com uma nova especialização, extremamente importante em uma sociedade que se espera cada vez mais inclusiva: cursistas do programa Pulsar, se tornaram aptos a trabalhar da forma correta com pessoas com deficiência.
O Pulsar é uma inciativa do Instituto Incluir e da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK-Rio), que fez a ponte entre a ong carioca e a Escola Superior de Desportos de Colônia, Alemanha (Deutsche Sporthochschule).
Criado como um legado das Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016, o Pulsar tem como contraparte acadêmica no Brasil o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação, Diversidade e Inclusão (Lepedi), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Desde a primeira turma, o Pulsar reúne profissionais de educação física, psicólogos, nutricionistas, entre outros, que vêm de todos os cantos do Brasil em busca das aulas do programa.
A terceira turma de 2022, por exemplo, teve início em outubro e contou com 40 inscritos (15 homens e 25 mulheres), três dos quais pessoas com deficiência. Cursistas do Norte (PA), Nordeste (PB, RN, BA), Centro Oeste (GO, MS), Sul (PR) e, é claro, Sudeste (RJ, SP, MG e ES), que formam o grupo mais números.
Ao todo, o curso é comporto por 60 horas de atividades online síncronas e assíncronas, que incluem a entrega de um projeto final. “Trata-se de um projeto dedicado a ampliar a oferta de elementos indispensáveis na área da educação e esporte adaptativo/inclusivo”, diz Patrick de Souza Gonçalves, Diretor Executivo do Incluir.
As duas outras turmas do Pulsar em 2022 tiveram o início das aulas em abril e julho.
O professor Abel, só veio ao Rio agora, deu uma entrevista falando do Pulsar e entregou certificados para cursistas do pulsar que trabalham em outros projetos do Incluir. Em recente viagem ao Brasil, Thomas Abel, Reitor da DHS Köln, entregou certificados de conclusão a cursistas do Pulsar que atuam em outros projetos do Incluir.
O Incluir retribuiu a visita, com a ida de uma delegação brasileira, comandada pela fundadora, Carina Alves, a Colônia. Uma das responsáveis pela concepção do Pulsar, Carina visita instalações da DSH e participa de reuniões que traçam novos rumos para a parceria binacional:
“A continuidade do Pulsar é um grande passo para construirmos, dia a dia, a sociedade com a qual sonhamos, em que equidade e inclusão sejam praticadas em sua plenitude. Com o foco na formação profissional, o curso nos permite entender as potencialidades das pessoas com deficiência e dos profissionais que atuam ou atuarão com elas. A relação é como uma via de mão dupla”.