Desde agosto de 2022, um projeto que oferece oficinas esportivo-pedagógicas de bocha paralímpica e vôlei sentado e acompanhamento nutricional, psicológico, treinamento cognitivo e desenvolvimento biopsicossocial vem mudando a vida de muitas crianças e jovens. Realizado pelo Instituto Incluir, o projeto Brasil Diversidade II beneficia mais de 240 crianças e jovens nos polos instalados em Ipatinga (MG), Itaguaí (RJ) e Parauapebas (PA).
Como os demais projetos do Incluir, o Brasil Diversidade II é inscrito na Lei Federal de Incentivo ao Esporte e trabalha o esporte como ferramenta de educação e inclusão da pessoa com deficiência.
No fim do ano, o projeto ganhou o Prêmio de Acessibilidade, na categoria Esporte, promovido pelo Governo Federal. O prêmio destaca o trabalho que o Incluir faz no polos de Parauapebas.
Além dela, Ipatinga (MG) e Itaguaí (MG) sediam os novos polos do projeto, que tem patrocínio da Fundação Vale, Carrefour e Renner. Por meio do Brasil Diversidade II, crianças, jovens e seus responsáveis participam de oficinas esportivo-pedagógicas e contam com acompanhamento nutricional, treinamento cognitivo e desenvolvimento biopsicossocial.
As atividades do Brasil Diversidade II, com sua tríade Educação Física-Psicologia-Nutrição, acontecem sempre no contraturno escolar, das 13h às 17h, três vezes por semana.
Em Itaguaí, foi celebrada uma parceria com as secretarias municipais de Assistência Social e Esportes e Turismo, que cedem área na Praça do Céu. Em Ipatinga, as atividades acontecem nas instalações da APAE; e, em Parauapebas, a parceria é com o Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, órgão ligado ao governo do estado do Pará.
Segundo o Diretor Executivo do Incluir, Patrick de Souza Gonçalves, além das pessoas com deficiência, foco prioritário do projeto, o instituto passou a praticar também a chamada “inclusão reversa”: “Pessoas sem deficiência, mas em situação de vulnerabilidade social, também participam de programas específicos para as que têm deficiência”.
No Brasil Diversidade II e em outros projetos do instituto, 10% das vagas são destinadas a pessoas sem deficiência e em situação de vulnerabilidade.