Brasileira integra panorama sobre educação inclusiva em Portugal

Imaginar um indivíduo sem qualquer deficiência numa biblioteca com livros contendo exclusivamente descrição em libras, braille, pictogramas, entre outros recursos de linguagem para a inclusão parece filme de ficção científica? É esta provocação que orienta a conferência de Educação que dia 23 vai ocorrer no Festival Internacional Literário de Óbidos (Folio), vila medieval no distrito de Leiria, em Portugal. Convidada especial do projeto por sua expertise e dedicação há 20 anos a projetos dedicados a pessoas com deficiência, Carina Alves é presidente do Instituto Incluir. Um dos eixos mais importantes de seu trabalho é a idealização do projeto Literatura Acessível, coletânea infantojuvenil em que seus personagems trazem a pessoa com deficiência como protagonista de histórias que revelam a dicotomia a inclusão ‘versus’ exclusão.

Além de integrar a conferência, a convite de Célia Sousa, coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID), do Politécnico de Leiria, a escritora e psicóloga brasileira vai expor os 10 livros da coleção Projeto Literatura Acessível. Ao longo do Festival será assinado um acordo de cooperação entre o Politécnico de Leiria e o Instituto Incluir. Estimativas da ONU (2018) dão conta que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de deficiência.

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