EsportivaMente qualifica profissionais para atuar junto à pessoa com deficiência

Viabilizado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte, projeto tem aulas online e capacita especialistas das áreas de esporte, educação e cultura. Batizado EsportivaMente, um projeto idealizado pelo Instituto Incluir vem qualificando profissionais de diversos campos de atuação no trabalho de inclusão nas áreas do esporte, educação e da cultura. Concebido em parceria com o Centro de Referência na inclusão digital (CRID), do Politécnico de Leiria, Portugal, e com o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação, Diversidade e Inclusão da UFRRJ (LEPEDI/UFRRJ), o EsportivaMente é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte.

A iniciativa proporciona a formação dos profissionais para o trabalho junto a pessoas com deficiência por meio de comunicação acessível/educação inclusiva, usando o esporte como ferramenta e oferecendo formação continuada a profissionais das áreas de educação, esporte, psicologia, fisioterapia, pedagogia, nutrição, enfermagem, entre outras.

Com duração de três meses, o projeto é aplicado por meio de aulas online, via Zoom, e contempla conteúdo científico, teórico e prático do universo da inclusão, desenvolvendo conceitos e ações pedagógicas sobre paradesporto, comunicação acessível, linguagem inclusiva, diversidade no esporte, entre outros. O curso prevê, ainda, a produção, por duplas de alunos, de documentários de no máximo dez minutos de duração.

A penúltima turma reuniu alunos de 12 estados e até um de Portugal. A atual conta com 60 alunos, de sete estados brasileiros (Bahia, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Paraíba, Goiás e Paraná), o que materializa o êxito da iniciativa, celebrado pela fundadora do Instituto Incluir, a psicóloga, empreendedora social e doutora em Educação Carina Alves:

“O foco do EsportivaMente na comunicação acessível, na educação inclusiva e no esporte para todos despertou grande interesse, assim como o diploma binacional (Brasil/Portugal) que o projeto confere na conclusão do curso. Tínhamos como uma das metas atrair alunos das regiões Norte e Nordeste. Já na primeira turma, tivemos alunos de cidades do interior do Pará, Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará e Paraíba, entre outros. Na atual (2023), contamos com estudantes de cidades inéditas no projeto, como Pindaí (BA), Barreiras (BA), Cidade Portal (PA), Guirapá (PA), Ourilândia do Norte/(PA), Tucuruí/(PA) e Bahia da Traição (PB), além de outros que nos abraçaram nas últimas jornadas”, destaca Carina Alves.

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