Quantas vezes você leitor já se deparou com obras literárias que promovem a diversidade em suas mais variadas vertentes? Encontrar livros que são capazes de abordar as diferenças existentes na sociedade de maneira humanizada e acolhedora é tarefa cautelosa ao trabalho de garimpeiros, semelhante a buscar uma agulha em um palheiro.
O Diário da Manhã, no entanto, encontrou uma pérola rara neste cenário. Trata-se do mais novo livro escrito pela psicóloga e mestre em educação Carina Alves, que apresenta como história central a vivência de uma garota Potiguara, cadeirante, que amava surfar. Anamã, como é chamada, vive com a família no litoral da Paraíba, e depende do apoio e suporte das demais pessoas para colocar sua paixão em prática.
A obra carrega o título “A menina Potiguara”, e conta com o prefácio da atriz Dira Paes e ilustrações de Roney Bunn. Ela compõe a obra “Literatura Acessível”, um projeto já rendeu a autora diversas premiações, a exemplo do Prêmio Confúcio de Alfabetização, promovido pelo Governo Chinês e pela UNESCO. Os exemplares podem ser encontrados nas versões Braile, audiodescrição, fonte ampliada através da plataforma www.literaturaacessível.com.br .