Tente pensar no último personagem com deficiência física que você viu, ele era protagonista? Mesmo com milhares de pessoas com algum tipo de deficiência, essa parcela da população tem pouco destaque de visibilidade na sociedade. No entanto, o protagonismo das pessoas com deficiência, as discussões sobre inclusão e exclusão, o combate ao preconceito ganham luz com Carina Alves, que é psicóloga, escritora e doutoranda em Educação na perspectiva inclusiva pela UFRRJ.
Carina é idealizadora do projeto Literatura Acessível que é uma coletânea de livros infanto-juvenis. Seus personagens trazem a pessoa com deficiência como protagonista de histórias que revelam a dicotomia da inclusão x exclusão. A obra é em multiformato – libras, braille, audiodescrição, pictograma e leitura simples e multilinguismo, escrito em português e alemão, para atender filhos de refugiados de guerra e com o objetivo de sensibilizar crianças e jovens sobre a temática da inclusão de maneira lúdica e divertida.
“São 10 livros, todos com tramas que envolvem situações de discriminação, bullyng, educação inclusiva, paradesporto, cultura acessível, e respeito à diversidade humana. O projeto Literatura acessível roda escolas e bibliotecas públicas do Brasil, os exemplares são distribuídos gratuitamente, junto com um kit que contempla contação de histórias, bonecos inclusivos e material educativo”.
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