Muitas mães de pessoas com deficiência ficam sozinhas, porque são abandonadas pelos maridos, e recebem uma sucessão de “nãos” quando vão bater à porta dos lugares em busca de atividades para melhorar a qualidade de vida de seus filhos.
Aqui a gente diz “sim”, acolhe, compreende as necessidades das famílias e estabelece parcerias para atender-las – afirma Carina. – A sociedade é muito acostumada a olhar a deficiência como algo ruim, mas aqui nosso foco é estimular as potencialidades dessas pessoas. Outra apaixonada pelo tema é a doutora em Educação e psicóloga Carina Alves, que já trabalhou no setor privado com atletas, mas garante que se realizou de verdade ao se voltar para questões sociais. De origem humilde, nascida na Baixada Fluminense, conta que sempre estudou em escolas públicas e que precisou se reinventar para vencer desafios. Há 20 anos, resolveu que ajudaria outras pessoas a superar barreiras, ao fundar o Instituto Incluir, focado principalmente na inclusão de pessoas de baixa renda com deficiência por meio de esporte, lazer, educação e cultura. Um dos polos da entidade é o Sesi Jacarepaguá, que oferece atividades como natação e vôlei sentado quatro vezes por semana, além de atendimento psicológico e nutricional para alunos e familiares, de áreas como Cidade de Deus, Curicica, Tanque, Gardênia e Anil.